quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Cérebro de Pudim


Ainda sinto gosto de vomito, sempre que engulo a saliva
Tem um oco na barriga que incomoda e não se toca
vai passar, assim como das outras vezes
Tenho sede de água ela entra e não para
Tenho fome de agua e sal por onde entra é por onde sai
escuro, é a única coisa que alivia, mas não some, atormenta
e pouco a pouco você vai vendo o seu corpo curar a doença que você criou
Fantastico não? Se ver acabado, querendo morrer por não ter nada há fazer além de esperar, não se pensa, só se sente e remexe, tudo irrita e você tem flash da causa, pergunta porque? E vegeta vegeta vegeta, vira gelatina ai começa a recuperar mais sentidos, pensa nos motivos, se olha no espelho e pergunta porque? Que merda, como eu sou irresponsavel e ainda gastei todo meu dinheiro, mas aquele som tava tão foda, e os olhares entre luzes, tudo estava propicio e empolgante, olha estou bebendo água, olha ela foi embora novamente, vegeta vegeta vegeta, bebe agua, agora ela fica, meia hora e bica um pão torrado, mais meia um queijo quente e fecho, curada!
como se decompoem se regenera e pra váriar seguimos destruindo, é o ciclo, pra aguentar a destruição ao redor acabamos por nos destruir, só assim agente entende, como as mães falam não aprende no amor, aprende na dor e sigo topando a cabeça.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Resto de nada


Resto de nada, e ela achou que poderiamos sobreviver com esse resto de nada?
Nem plantar dá, como vamos alimentar? Esse resto de nada é tão vazio que me perco no oco dessa imensidão de coisa nenhuma, esse vazio, passando na distração de um, dois, traz o baril, esse resto de nada de vida, com o resto de nada de café frio